sexta-feira, 17 de março de 2017

Processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço de soja

PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DO FARELO CONCENTRADO DE SOJA E MELAÇO DE SOJA. Refere-se a presente invenção ao campo técnico de farelo concentrado de soja e melaço de soja, os quais são utilizados como ração para animais, produção de álcool e outros derivados, mais especificamente a um processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço de soja. O processo consiste da extração dos açúcares do farelo obtido após a extração do óleo da soja, através da lavagem do farelo com água e álcool etílico. O farelo passa a ter uma concentração de proteína em base seca, que varia entre 60 a 75%. Estes percentuais permitem a utilização do farelo, como substituto alimentar para diversos animais, preferencialmente na substituição da farinha de peixe para piscicultura e aqúicultura (alimentação de peixes e camarões) e na substituição da proteína do leite para leitões em fase de amamentação. O melaço resultante é utilizado para fabricação de diversos produtos derivados. "PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DO FARELO CONCENTRADO DE SOJA E MELAÇO DE SOJA" Campo técnico. Refere-se a presente invenção ao campo técnico de farelo concentrado de soja e melaço de soja, os quais são utilizados como ração para animais, produção de álcool e outros derivados, mais especificamente a um processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço de soja. O processo consiste da extração dos açúcares do farelo obtido após a extração do óleo da soja, através da lavagem do farelo com água e álcool etílico. O farelo passa a ter uma concentração de proteína em base seca, que varia entre 60 a 75%. Estes percentuais permitem a utilização do farelo, como substituto alimentar para diversos animais, preferencialmente na substituição da farinha de peixe para piscicultura e aqüicultura (alimentação de peixes e camarões) e na substituição da proteína do leite para leitões em fase de amamentação. O melaço resultante é utilizado para fabricação de diversos derivados. Estado da técnica. Atualmente vem aumentando muito a procura por alimentos com quantidades de proteínas, que possam suprir a alimentação animal. Neste segmento, uns dos produtos mais utilizados é o farelo concentrado de soja, o qual apresenta um alto teor de proteína, principalmente se comparado com outras fontes de grãos (ex. milho). A elaboração de rações para piscicultura e aqüicultura depende atualmente de um grande aporte de farinha de peixe. Com a progressiva escassez desse insumo no mercado mundial, a produção de uma ração comercial de qualidade dependerá, em futuro breve, da elaboração de um substituto adequado para a farinha de peixe, tanto no aspecto nutricional como de custo. Outro fator é no campo da suinocultura, na qual há uma demanda maior na produção por porca/ano e para alcançar essas metas, é necessária a diminuição da idade de desmame. Por esse motivo o leite tem sido substituído por concentrados de proteína da soja, a qual prepara o suíno para evitar transtornos gastrointestinais na fase de adaptação dos leitões às novas dietas após o desmame. O farelo de soja, comumente encontrada no mercado, apresenta uma porcentagem de 41% de proteína em uma base seca, esse percentual, não 5 permite a sua utilização, como única fonte de proteína nas rações de desmame. No farelo concentrado de soja, essa porcentagem sobe para uma média de 60% a 75% de proteína em uma base seca, e pode ampliar a sua quantidade na dieta alimentar no período de desmame. O documento PI0507066, “Alimento de Soja com Alto Teor de 10 Proteína”, descreve um farelo de soja com alto teor de proteína, adequado para o uso como ingrediente em operações de alimentação animal. Nele é descrito um processo em que o farelo de soja resultante já estaria pronto e com as quantidades descritas de proteína, logo após a etapa de extração do óleo de um determinado tipo soja, da dessolventização do solvente utilizado e da secagem. 15 Atualmente, a diferença do farelo de soja comercial e o farelo de soja com alto teor de proteína é o tipo de soja utilizada. O processo aplicado nos dois modelos é praticamente o mesmo, no qual o farelo é obtido após a etapa de retirada do óleo da soja, pelos processos de extração com solvente ou por extração mecânica. Se for utilizada a extração por solvente, é necessária a retirada posterior 20 do mesmo. Após esta etapa, o farelo de soja desengordurado é secado, triturado ou peletizado, moído e posteriormente pronto para o consumo como ração animal. Com o descobrimento deste mercado, as indústrias estão aumentando cada vez mais a quantidade de farelo concentrado de soja e consequentemente a produções do melaço da soja. O melaço era até pouco tempo, 25 considerado um sub-produto residual. Hoje ele é utilizado em diversos setores e o desenvolvimento de novos produtos a base desta matéria prima esta aumentando cada vez mais. Descrição da invenção. Tendo em vista à necessidade de criar alternativas as rações animais já 30existentes, preferencialmente em substituição da farinha do peixe na piscicultura, foi desenvolvido um processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço de soja, no qual proporciona um aumento do valor protéico do farelo, deixando-o com uma concentração de proteína, na ordem de 60 a 75%, e desse processo é extraída uma grande quantidade de melaço da soja, o qual poderá ser 5 utilizado em diversos produtos como: alimentos, cosméticos, combustíveis, entre outros. O processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e do melaço de soja, consiste da extração dos açúcares do farelo produzido após a extração do óleo da soja. O processo produz um farelo do qual, compostos solúveis 10 em água e álcool, incluindo açúcares que promovem flatulência e compostos com baixas propriedades organolépticas são removidos (lavados) antes de o farelo ser novamente seco. O método de produção do farelo consiste em atingir o ponto isoelétrico da proteína de maneira que ela se tome insolúvel ao agente de lavagem que, por sua vez, solubiliza os açúcares e demais componentes que não são 15 interessantes na produção do farelo concentrado. Os objetivos, vantagens e demais características importantes da invenção em apreço poderão ser mais facilmente compreendidas quando lidas em conjunto com o processo de obtenção e a figura em anexo. Figura 1 - apresenta um fluxograma com as quantidades produzidas 20 em cada equipamento. De acordo com as especificações hoje utilizadas no processo de produção de farelo concentrado pela Imcopa, utilizando como base de cálculo a quantidade de 1.000 toneladas por dia, ou 41,67 toneladas por hora. A presente invenção de "Processo Industrial de Produção do Farelo 25 Concentrado de Soja e Melaço de Soja" utiliza como matéria-prima preferencial o farelo hipro, proveniente da soja, após a extração do óleo, sendo compreendido por um processo que retira os açucares através de um composto de água e álcool etílico, com concentrações de álcool que podem variar de 20 até 100% em volume de álcool em água e é realizado em contracorrente dentro de um equipamento denominado extrator e é neste equipamento onde ocorre a extração dos açúcares do farelo hipro. Após o extrator, o processo é dividido em duas correntes. Uma denominada “corrente líquida” e outra denominada “corrente sólida”, essas 5 correntes se separam na saída do extrator e seguem caminhos diferentes. A corrente líquida é chamada de miscela e é composta por álcool etílico, água e os açúcares que foram removidos do farelo. A corrente sólida é composta por farelo umedecido com a solução de álcool etílico e água. Como o extrator funciona em contracorrente, a entrada do farelo corresponde à saída da miscela e a entrada da 10 solução alcoólica corresponde à saída do farelo, ou seja, o primeiro banho no farelo é feito com a miscela mais concentrada, enquanto que o último banho do farelo é feito com a solução alcoólica pura, também denominada de solvente fresco. A corrente sólida segue para a dessolventização, secagem e resfriamento. Ao final destas operações, tem-se o farelo concentrado de soja que, de 15 acordo com as especificações do produto, possui uma concentração de proteína em base seca variando entre 60 a 75%. Mas preferencialmente de acordo com as especificações constantes na tabela 1. Já a corrente líquida segue para a desalcoolização, para recuperação de todo o álcool utilizado no processo e, finalmente, para a concentração dos açúcares, 20 gerando o chamado melaço de soja, que é um produto composto de água e açúcares com teores variando de 30 até 97% de açúcares em água. Mas preferencialmente com a composição de acordo com a tabela 2. O início do processo de extração ocorre na alimentação do farelo hipro nas roscas de alimentação do extrator. O extrator é o coração do processo de 25 extração. É nele onde são removidos os açúcares presentes no farelo, fazendo com que o teor de proteína aumente, produzindo o chamado SPC. Os extratores normalmente utilizados são os fabricados pela Crown Iron Works, DeSmet ou Rotocel. No extrator, além do farelo, é alimentado também álcool etílico em 30 uma concentração que pode variar de 20 até 100% em volume de álcool em água. A temperatura de alimentação do álcool varia desde a temperatura ambiente até o ponto mais próximo possível do ponto de ebulição do álcool, sendo tanto melhor a extração quanto mais alta for a temperatura do álcool. A quantidade de álcool adicionada no extrator também varia. Essa variação ocorre de acordo com a 5 quantidade de farelo que entra no extrator, sendo preferencialmente de 3 até 6 vezes, em litros de solução alcoólica por Kg de farelo, a quantidade de solução alcoólica em relação ao farelo. Por exemplo, para uma alimentação de 1 tonelada de farelo, deve-se alimentar no extrator uma quantidade de 3000 até 6000 litros de solução alcoólica. Essa solução deve ser alimentada continuamente no local onde io saí o farelo fazendo, desta maneira, com que o último banho que o farelo recebe dentro do extrator seja feito com a solução alcoólica livre de açúcares. Para processo ser econômico, o farelo deve fazer um leito com altura que varia de 20 até 200 cm. Essa altura assegura uma boa percolação, desta maneira o processo flui com uma boa lavagem sobre a massa de farelo e assegura também uma quantidade 15 viável de material dentro do extrator. O farelo pode ser alimentado no processo tanto frio quanto quente (proveniente diretamente da extração de óleo). Dentro do extrator, o farelo vai sendo levado por correntes em contracorrente com a solução alcoólica. O processo dentro do extrator é feito com vários banhos. Em cada um deles a quantidade de açúcar no farelo vai diminuindo 20 enquanto que a quantidade de açúcar na solução alcoólica vai aumentando. A recirculação da miscela é feita por meio de bombas que retiram da tremonha anterior e passa o liquido para o próximo banho. O banho é feito com chuveiros que derramam a miscela por cima da camada de farelo. Durante a recirculação nas bombas, normalmente é utilizada uma camisa com vapor para que a miscela se 25 mantenha aquecida durante todo o processo, facilitando o processo de extração dos açúcares. O farelo deve ter um tempo mínimo de residência dentro deste extrator até que seu teor de proteína tenha sido atingido. Conforme dito anteriormente, o extrator conta com duas saídas de produtos. Uma saída para a miscela e outra para o 30 farelo. Primeiramente será descrito o processo para o farelo. O farelo, após sair do extrator é passado por uma prensa para a retirada do excesso de umidade. A prensa retira normalmente até 30 pontos percentuais de umidade do farelo. Esta umidade é para este processo, álcool e água. A umidade que a prensa retirou é realimentada no extrator, pois contém certa 5 quantidade de solução alcoólica que poderá ser utilizada na extração. Essa realimentação dos líquidos das prensas normalmente é feita na parte superior da camada de farelo em um dos banhos do extrator. A umidade do farelo na entrada da prensa é normalmente de 45 até 75%. Na saída da prensa, o farelo possui uma umidade de 25 até 55%. Na prensa, o farelo é forçado a passar por uma das ío extremidades da prensa. Esta força remove parte da umidade deste farelo, fazendo um escoamento. Ao sair da prensa, o farelo é alimentado em um equipamento para sua dessolventização. Esse equipamento é normalmente denominado DT, ou dessolventizador. Neste equipamento ocorre a remoção do álcool que está 15umedecendo o farelo. Este álcool é recuperado para retomo posterior ao processo. Esta operação ocorre da mesma maneira que na extração de óleo, onde o hexano é recuperado do farelo para ser reutilizado na extração. O farelo é aquecido até que se atinja o ponto de ebulição do álcool nele contido. O álcool é arrastado sob forma de vapor e passa por um condensador onde esse álcool é condensado após troca 20 térmica com água proveniente da torre de resfriamento. O álcool condensado é reenviado aos tanques de álcool para ser reaproveitados no processo. Além da recuperação de álcool, este equipamento também reduz a umidade do farelo. Neste equipamento, o farelo é alimentado na parte superior e vai descendo em contato direto com os pratos. Estes pratos contam com aquecimento por vapor que os 25 deixam aquecidos. Esse calor dos pratos é passado ao farelo e desta maneira o álcool (nos primeiros pratos) e a água (nos pratos seguintes) vão sendo forçados para fora da superfície do farelo, por ebulição. Para facilitar o processo de recuperação do solvente e diminuição da umidade do farelo, alguns pratos contam com aquecimento direto, ou seja, injeção direta de vapor no farelo. Conforme o 30 farelo desce dentro do equipamento, sua temperatura sobe, até que o farelo que deixa o DT possui uma temperatura que varia entre 90 - 107°C normalmente. A umidade usual na entrada e saída do DT está indicada na figura 1. Após deixar o DT, o farelo é alimentado para um secador, para que a umidade final do produto possa ser obtida. O secador abaixa a umidade do farelo de 5 20 - 25% para 8 - 15%. Esse processo ocorre por contato indireto de vapor com o farelo, por meio de um feixe tubular, aumentando sua temperatura. Na umidade de saída do secador, o farelo pode ser comercializado sem problema de contaminação de qualquer tipo. Depois do secador, o farelo deve ser resfriado em um resfriador. Neste 10 equipamento o farelo entra com uma temperatura próxima a 85 °C e é resfriado com ar para uma temperatura próxima a temperatura ambiente. O resfriador, por injetar uma corrente de ar forçado contra o leito de farelo ajuda no processo de secagem deste farelo. Assim, a umidade pode cair até quatro ou cinco pontos percentuais após o produto passar pelo resfriador. Na saída do resfriador, o farelo está pronto 15 para ser estocado e comercializado, dentro de suas especificações, conforme tabela 1. Além de utilizar um DT, um equipamento de secagem e um equipamento de resfriamento, pode-se utilizar um equipamento também conhecido como DTSR (dessolventizador - secador - resfriador, ou DTDC, do termo em 20 inglês) que possui em um equipamento apenas, a função de dessolventização, secagem e resfriamento. Desta forma, o farelo sai de dentro deste equipamento já pronto para ser estocado e comercializado, dentro de suas especificações. Esse é o final do processo para o farelo (parte sólida). A miscela que deixa o extrator é enviada para recuperação de álcool e 25 para a concentração dos açúcares. Esta etapa consiste de equipamentos de destilação que primeiramente separam o álcool da miscela, enviando o álcool para os tanques para sua reutilização e gerando o melaço de soja. Depois a água é evaporada do melaço de soja, concentrando-o em açúcares de acordo com a especificação da tabela 2 A miscela da saída do extrator, concentrada em açúcares, é enviada aos tanques de miscela. Destes tanques a miscela é passada em filtros. Após sua passagem pelo filtro, a miscela entra em um equipamento chamado evaporador. O evaporador possui preferencialmente dois efeitos em série 5 de maneira que o corpo seguinte tenha um vácuo maior e, conseqüentemente, uma temperatura de ebulição mais baixa que o corpo anterior. Desta maneira, o vapor produzido em um corpo se transforma em energia para evaporar o produto que passa no corpo seguinte. Este equipamento utiliza como fonte de energia a sobra de vapor de outro equipamento que não teria mais aplicação no processo, mas que 10 ainda é rico em energia. No processo de produção do farelo concentrado de soja, é utilizada como fonte de energia a sobra de vapor alcoólico proveniente da coluna de destilação, que é o próximo equipamento por onde a miscela vai ser alimentado. Este sistema utiliza para condensação dos vapores um condensador evaporativo. O fluxo da miscela neste equipamento é o seguinte: Processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DO FARELO CONCENTRADO DE SOJA E MELAÇO DE SOJA. Refere-se a presente invenção ao campo técnico de farelo concentrado de soja e melaço de soja, os quais são utilizados como ração para animais, produção de álcool e outros derivados, mais especificamente a um processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço de soja. O processo consiste da extração dos açúcares do farelo obtido após a extração do óleo da soja, através da lavagem do farelo com água e álcool etílico. O farelo passa a ter uma concentração de proteína em base seca, que varia entre 60 a 75%. Estes percentuais permitem a utilização do farelo, como substituto alimentar para diversos animais, preferencialmente na substituição da farinha de peixe para piscicultura e aqúicultura (alimentação de peixes e camarões) e na substituição da proteína do leite para leitões em fase de amamentação. O melaço resultante é utilizado para fabricação de diversos produtos derivados. 15 A miscela é bombeada para o cone de alimentação do primeiro estágio onde é atomizada para dentro do equipamento. Ao ser atomizada, a miscela se transforma em uma névoa que preenche uniformemente os tubos do corpo do estágio. Dentro destes tubos, a névoa absorve o calor dos vapores que a circundam pela parte externa dos tubos. Este calor adicionado na névoa de miscela e evapora 20 parte do álcool contido. A miscela passa por um separador de gases e todo o líquido, ao final do primeiro estágio é bombeado para o segundo estágio do equipamento. No segundo estágio ocorre exatamente o mesmo descrito acima. A miscela que sai do segundo estágio passa por aquecedores que fazem parte do próprio equipamento para aumento de temperatura. Logo após a miscela é enviada 25 para o tanque de alimentação da coluna de destilação. Os dois estágios descritos são similares quanto à forma de serem alimentados. A miscela sempre é alimentada pela parte superior do estágio através de um bico atomizador, vaporizando-se instantaneamente e preenchendo com uma névoa os tubos. Como fonte de energia do segundo estágio é utilizado o vapor de álcool proveniente da coluna de 30 destilação. Para o primeiro estágio, é utilizado o vapor de álcool gerado no segundo estágio. O vapor de álcool utilizado como fonte de energia está sempre no lado externo dos tubos, enquanto a miscela está sempre no lado interno dos tubos. O condensado de vapor de álcool dos estágios é removido por bombas para tanques de álcool. O vapor alcoólico gerado no primeiro estágio é condensado no condensador 5 evaporativo e enviado aos tanques de álcool. Na entrada dos evaporadores, a miscela está com uma concentração de sólidos solúveis de 2 até 7°Brix. Após recuperar parte do álcool, na saída dos evaporadores, a miscela está com uma concentração de sólidos solúveis de 9 até 13° Brix. ío A miscela da saída dos evaporadores entra em uma coluna de destilação. Essa coluna é responsável por desalcoolizar toda a miscela, recuperando todo álcool restante que é enviado para os tanques para ser reutilizado no processo. Já a miscela, agora desalcoolizada e chamada de melaço de soja sai na base da coluna de destilação com uma concentração de álcool próxima de zero (menor do 15 que 0,03%) com uma concentração de sólidos solúveis entre 20 e 40° Brix é enviada para um tanque antes de ser alimentada na concentração. O aquecimento da coluna é feito de modo indireto, por reboilers, que propiciam a recuperação do condensado gerado pelo vapor de aquecimento. Esse condensado é novamente enviado para a caldeira. 20 O melaço que sai da coluna de destilação é agora enviado para a concentração. A função dos concentradores é concentrar o teor de açúcar no melaço de soja dos 20 a 40 °Brix até 60 - 90 °Brix. A concentração usual de saída dos concentradores é de 75 °Brix. O processo de concentração do melaço é exatamente o mesmo da evaporação do álcool. Todo o principio é mantido. 25 O concentrador possui preferencialmente quatro efeitos em série de maneira que o corpo seguinte tenha um vácuo maior e, conseqüentemente, uma temperatura de ebulição mais baixa que o corpo anterior. Desta maneira, o vapor produzido em um corpo se transforma em energia para evaporar o produto que passa no corpo seguinte. Na concentração é utilizado como fonte de energia vapor proveniente da caldeira (vapor de escape da turbina). Este sistema também utiliza para condensação dos vapores um condensador evaporativo. O melaço é passado em um pré-aquecedor antes de ser alimentado no primeiro efeito da concentração. O melaço é bombeado para o cone de alimentação 5 do primeiro estágio onde é atomizado para dentro do equipamento. Ao ser atomizado, o melaço se transforma em uma névoa que preenche uniformemente os tubos do corpo do estágio. Dentro destes tubos, a névoa absorve o calor dos vapores que a circundam pela parte externa dos tubos. Este calor adicionado na névoa de melaço evapora parte da água contida, aumentando o volume dentro dos tubos. O 10 melaço passa por um separador de gases e todo o líquido, ao final do primeiro estágio é bombeado para o segundo estágio do equipamento. O processo descrito acima é repetido no segundo, terceiro e quarto estágios. Na saída do quarto estágio está o melaço de soja de acordo com as especificações da tabela 2 e é enviado para o tanque de melaço. Todos os estágios são similares quanto à forma de serem 15 alimentados. A água evaporada durante a concentração do melaço no quarto estágio é condensada no interior dos tubos do condensador evaporativo de onde é removido e reutilizado para condensar o vapor de água que está entrando no mesmo equipamento. Desta maneira, utiliza-se o próprio condensado para condensar o 20 vapor de água no equipamento. A água recuperada do melaço de soja que foi concentrado pode ser enviada a caldeira ou descartada. O vácuo (retirada do ar) nestes equipamentos é feito com a utilização de ejetores e condensadores. Esse é o processo industrial de produção de farelo concentrado de soja e do melaço de soja. 25 Tabela 1 - Especificações e informações nutricionais usuais do farelo concentrado de soja com o teor de 60% de proteína. Especificações: PARÂMETROS UNIDADE VALORES Proteína (N x 6,25) tal % 60 0 qual . Óleo % 2.0 Fibra % 5.0 Cinzas % 5.0 Umidade % 10.0 Atividade de Inibidor de mg/g 3.0 Tripsina Informações nutricionais: PARÂMETRO UNIDADE IMCOSOY 60 QUANTIDADE IMCOSOY 70 QUANTIDADE Energia Kcal 287 310 Energia KJ 1201 1298 Proteína g 60 >65 Lipídeos Totais (gordura) g 1,1 1,1 Gorduras Saturadas Totais g 0,25 Gorduras Monoinsaturadas g 0,25 Totais Gorduras Polinsaturadas Totais g 0,60 Colesterol mg Não Detectado Carboidratos (por diferença) g 8 6 Glicose g Não Detectado Não Detectado Frutose g 0,25 0,15 Galactose g 0,25 0,15 Lactose g 0,00 0,00 Sacarose g 2,00 1,20 Rafinose g 2,00 1,50 Estaquiose g 3,50 3,00 Sódio mg 4,20 4,00 Fibras Alimentares Totais g 20 18,50 Vitamina A IU <3 Vitamina E (como alfa- mg 0,15 tocoferol) Vitamina E IU <1 Tia mina mg 0,07 Riboflavina mg <0,02 Vitamina B6 mg 0,18 Cálcio mg 370 Fósforo mg 771 Magnésio mg 367 Ferro mg 20 Zinco mg 5 Cinzas mg 6 Água g 10 PARÂMETRO UNIDADE IMCOSOY 60 IMCOSOY 70 QUANTIDADE QUANTIDADE Ácido Merístico g <0,01 Ácido Palmítico g 0,15 Ácido Esteárico g 0,05 Ácido Oléico g 0,23 Ácido Linoléico g <0,01 Ácido Linolênico g 0,07 Histidina g 1,28 Isoleucina g 2,45 Leucina g 4,10 Lisina g 3,00 Metionina g 0,76 Metionina + Cistina g 1,46 Fenilalanina g 2,70 Tirosina g 1,95 Fenilalanina + Tirosina g 4,70 Treonina g 2,19 Valina g 2,52 Arginina g 4,00 Alanina g 2,39 Ácido Aspártico g 5,75 Ácido Glutâmico g 9,75 Glicina g 2,26 Prolina g 2,71 Serina g 3,15 Atividade de Inibidor de mg/g 3,00 Proteína Glicina PPm máx 3 Beta-Conglicinina ppm máx 2 Lectina ppm máx 1 Tabela 2 - Especificações usuais do melaço de soja com concentração de 75 °Brix. Especificações: PARÂMETROS UNIDADE VALORES (Intervalo) Umidade % 20-30 Sólidos Totais .................... % 70-80 i Cinzas ........................% .......... 16-20 Açúcares °Brix 75 i Glicose % 0,20-0,50 Frutose % 1,0-1,5 Galactose % 2,6 - 3,0 Sacarose % 17-26 Rafinose % . 9-10 Estaquiose ....................%.............. 17-19 Carboidratos Totais % 54-60 1 REIVINDICAÇÃO 1. )"PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DO FARELO CONCENTRADO DE SOJA E MELAÇO DE SOJA", utiliza como matéria-prima preferencial o farelo hipro proveniente da soja, após a extração do óleo, sendo caracterizado por um processo que retira os açucares do farelo hipro através de um composto preferencial de água e álcool etílico, com concentrações de álcool que podem variar de 30 até 100% em volume de álcool em água, sendo o primeiro estágio realizado em fluxo contracorrente dentro de um equipamento extrator, no qual são removidos os açucares presentes no farelo, resultando em dois produtos sendo farelo concentrado de soja e melaço de soja. 2. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 pode ser caracterizado pelo uso de água ácida, o qual a lavagem pode ser feita utilizando-se água com pH próximo de 4,5, ao invés de utilizar a solução hidroalcoólica. 3. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 pode ser caracterizado pela lavagem com água quente, o qual uma massa de farelo e água são submetidos a calor e pressão e depois extrusados para aumentar a área de contato e depois lavá-lo com água quente, para a produção do farelo concentrado de soja, ao invés de utilizar a solução hidroalcoólica. 4. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 pode ser caracterizado pelo primeiro estágio ser realizado em fluxo co-corrente dentro de um equipamento extrator. 5. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado pelo uso de farelo hipro com concentração preferencial de 46% a 49% de proteína. 6. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado pelo uso de qualquer tipo de farelo de soja, do qual tenha sido extraído o óleo, independente do valor inicial de proteína. 7. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado após o uso do extrator, os produtos serem divididos em duas correntes, denominadas de corrente sólida e corrente líquida. 2/4 8. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 e 4 é caracterizado pelacorrente sólida ser composta por farelo umedecido com álcool etílico e água. 9. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 e 4 é caracterizado pelacorrente líquida ser uma miscela composta por álcool etílico, água e os açúcares que foram 5 removidos do farelo. 10. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado pelamistura dentro do extrator, ser preferencialmente de 3 a 6 vezes mais, a quantidade de solução alcoólica em relação ao farelo. 11. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado pelo farelo ío dentro do extrator, ser levado por correntes em contracorrentes com a solução alcoólica e passando por diversos banhos com a miscela. 12. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 e 11 é caracterizado pelos banhos serem preferencialmente por chuveiros que derramam a miscela por cima da camada de farelo. 15 13.) O processo de acordo com a reivindicação 12 é caracterizado pelosbanhos serem realizados por atomizadores, ou imersão, ou mangueiras, ou qualquer outro dispositivo que molhe a camada de farelo com o álcool ou miscela. 14. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 e 11 é caracterizado peloúltimo banho ser realizado com solução alcoólica pura ou solvente fresco, utilizando 20 qualquer dispositivo de banho. 15. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado pelo farelo após sair do extrator, passar preferencialmente por uma prensa, para a retirar aproximadamente 30 pontos percentuais de umidade, ou seja a retirada de álcool e água. 25 16.) O processo de acordo com a reivindicação 15 é caracterizado pelo álcool e a água extraído pelo processo de prensagem, realimentar o extrator. 17.) O processo de acordo com a reivindicação 15 é caracterizado pelo farelo após sair da prensa, passar preferencialmente por um dessolventizador, para a retirada do álcool restante . 18. ) O processo de acordo com a reivindicação 17 é caracterizado peloálcool extraído pelo processo de dessolventização, ser tratado e retomado ao processo. 19. ) O processo de acordo com a reivindicação 18 é caracterizado após deixar o dessolventizador, o farelo é alimentado para um secador, para que a umidade final 5 do produto seja obtida. 20. ) O processo de acordo com a reivindicação 19 é caracterizado após deixar o secador, o farelo deve ser resfriado em um resfriador, para uma temperatura próxima a temperatura ambiente. 21. ) O processo de acordo com a reivindicação 20 é caracterizado após deixar o ío resfriador, o farelo poderá ser estocado e comercializado. 22. ) O processo de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado pelacorrente líquida, ou miscela, após deixar o extrator é enviada para os tanques de miscela. 23. ) O processo de acordo com a reivindicação 22 é caracterizado após deixar o tanque de miscela, a mistura concentrada em água, álcool etílico e açucares é 15 passada preferencialmente em filtros. 24. ) O processo de acordo com a reivindicação 23 é caracterizado pelamiscela após passar pelos filtros, entrar em um equipamento evaporador, com uma concentração de sólidos solúveis de 2 até 7o Brix e sair com uma concentração de 9 até 13° Brix. 20 25.) O processo de acordo com a reivindicação 24 é caracterizado pelamiscela após sair do evaporador, entrar em uma coluna de destilação, para desalcoolização e sair com uma concentração de sólidos solúveis de 20 até 40° Brix . 26. ) O processo de acordo com a reivindicação 25 é caracterizado pelo melaço que sai da destilação, ser enviado para um equipamento concentrador, o qual concentra 25 os sólidos solúveis de 60 até 90° Brix. 27. ) O produto de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado por um farelo soja resultante, com concentração de proteína em base seca preferencial, variando entre 60 e 75%. 28. ) O produto de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado por um farelo soja resultante, com concentração de proteína em base seca mais preferencial, variando entre 63 e 75%. 29. ) O produto de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado por um farelo soja 5 resultante, com concentração de proteína em base seca ainda mais preferencial, variando entre 65 e 75%. 30. ) O produto de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado por um melaço de soja resultante, com concentração no teor de açúcar de 60° a 90° Brix, sendo a concentração de saída preferencial de 75° Brix. 10 31.) Os produtos resultantes de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado por variar suas concentrações, de acordo com o processo escolhido, tempo de extração, temperatura nos equipamentos ou em qualquer variável controlada no processo. Concentração Melaço Produzido Fdes 15,25 (ton/h) 75,00 Brix Farefo Concentrado de Soja RESUMO "PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DO FARELO CONCENTRADO DE SOJA E MELAÇO DE SOJA", refere-se a presente invenção ao campo técnico de farelo concentrado de soja e melaço de soja, os quais são utilizados como ração 5 para animais, produção de álcool e outros derivados, mais especificamente a um processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço de soja. O processo consiste da extração dos açúcares do farelo obtido após a extração do óleo da soja, através da lavagem do farelo com água e álcool etílico. O farelo passa a ter uma concentração de proteína em base seca, que varia entre 60 a 75%. Estes io percentuais permitem a utilização do farelo, como substituto alimentar para diversos animais, preferencialmente na substituição da farinha de peixe para piscicultura e aqüicultura (alimentação de peixes e camarões) e na substituição da proteína do leite para leitões em fase de amamentação. O melaço resultante é utilizado para fabricação de diversos produtos derivados. Processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço de soja PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DO FARELO CONCENTRADO DE SOJA E MELAÇO DE SOJA. Refere-se a presente invenção ao campo técnico de farelo concentrado de soja e melaço de soja, os quais são utilizados como ração para animais, produção de álcool e outros derivados, mais especificamente a um processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço de soja. O processo consiste da extração dos açúcares do farelo obtido após a extração do óleo da soja, através da lavagem do farelo com água e álcool etílico. O farelo passa a ter uma concentração de proteína em base seca, que varia entre 60 a 75%. Estes percentuais permitem a utilização do farelo, como substituto alimentar para diversos animais, preferencialmente na substituição da farinha de peixe para piscicultura e aqúicultura (alimentação de peixes e camarões) e na substituição da proteína do leite para leitões em fase de amamentação. O melaço resultante é utilizado para fabricação de diversos produtos derivados. "PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DO FARELO CONCENTRADO DE SOJA E MELAÇO DE SOJA" Campo técnico. Refere-se a presente invenção ao campo técnico de farelo concentrado de soja e melaço de soja, os quais são utilizados como ração para animais, produção de álcool e outros derivados, mais especificamente a um processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço de soja. O processo consiste da extração dos açúcares do farelo obtido após a extração do óleo da soja, através da lavagem do farelo com água e álcool etílico. O farelo passa a ter uma concentração de proteína em base seca, que varia entre 60 a 75%. Estes percentuais permitem a utilização do farelo, como substituto alimentar para diversos animais, preferencialmente na substituição da farinha de peixe para piscicultura e aqüicultura (alimentação de peixes e camarões) e na substituição da proteína do leite para leitões em fase de amamentação. O melaço resultante é utilizado para fabricação de diversos derivados. Estado da técnica. Atualmente vem aumentando muito a procura por alimentos com quantidades de proteínas, que possam suprir a alimentação animal. Neste segmento, uns dos produtos mais utilizados é o farelo concentrado de soja, o qual apresenta um alto teor de proteína, principalmente se comparado com outras fontes de grãos (ex. milho). A elaboração de rações para piscicultura e aqüicultura depende atualmente de um grande aporte de farinha de peixe. Com a progressiva escassez desse insumo no mercado mundial, a produção de uma ração comercial de qualidade dependerá, em futuro breve, da elaboração de um substituto adequado para a farinha de peixe, tanto no aspecto nutricional como de custo. Outro fator é no campo da suinocultura, na qual há uma demanda maior na produção por porca/ano e para alcançar essas metas, é necessária a diminuição da idade de desmame. Por esse motivo o leite tem sido substituído por concentrados de proteína da soja, a qual prepara o suíno para evitar transtornos gastrointestinais na fase de adaptação dos leitões às novas dietas após o desmame. O farelo de soja, comumente encontrado no mercado apresenta uma porcentagem de proteína variando de (44 - 48%) com umidade de 12,5%, esse percentual, não permite a sua utilização, como única fonte de proteína nas rações de desmame. No farelo concentrado de soja, essa porcentagem sobe para uma média de 60% a 75% com 10% de umidade, e pode ampliar a sua quantidade na dieta alimentar no período de desmame. O documento PI0507066, “Alimento de Soja com Alto Teor de Proteína”, descreve um farelo de soja com alto teor de proteína, adequado para o uso como ingrediente em operações de alimentação animal. Nele é descrito um processo em que o farelo de soja resultante já estaria pronto e com as quantidades descritas de proteína, logo após a etapa de extração do óleo de um determinado tipo soja, da dessolventização do solvente utilizado e da secagem. Atualmente, a diferença do farelo de soja comercial e o farelo de soja com alto teor de proteína é que o segundo possui uma etapa a mais. Esta etapa consiste na extração dos açucares do farelo convencional. O processo inicial aplicado nos dois modelos é praticamente o mesmo, no qual o farelo é obtido após a etapa de retirada do óleo da soja, pelos processos de extração com solvente ou por extração mecânica. Se for utilizada a extração por solvente, é necessária a retirada posterior do mesmo. Após esta etapa, o farelo convencional de soja desengordurado é secado, triturado ou peletizado, moído e posteriormente pronto para o consumo como ração animal. No processo proposto este farelo convencional proteína (44-52%) segue para um processo de extração dos açucares elevando sua proteína para valores entre (60- 75%) Com o descobrimento deste mercado, as indústrias estão aumentando cada vez mais a quantidade de farelo concentrado de soja e consequentemente a produções do melaço da soja. O melaço era até pouco tempo, considerado um sub-produto residual. Hoje ele é utilizado em diversos setores e o desenvolvimento de novos produtos a base desta matéria prima esta aumentando cada vez mais. Descrição da invenção. Tendo em vista à necessidade de criar alternativas as rações animais já existentes, preferencialmente em substituição da farinha do peixe na piscicultura, foi desenvolvido um processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço de soja, no qual proporciona um aumento do valor protéico do farelo, deixando-o com uma concentração de proteína, na ordem de 60 a 75%, e desse processo é extraída uma grande quantidade de melaço da soja, o qual poderá ser utilizado em diversos produtos como: alimentos, cosméticos, combustíveis, entre outros. O processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e do melaço de soja, consiste da extração dos açúcares do farelo produzido após a extração do óleo da soja. O processo produz um farelo do qual, compostos solúveis em água e álcool, incluindo açúcares que promovem flatulência e compostos com baixas propriedades organolépticas são removidos (lavados) antes de o farelo ser novamente seco. O método de produção do farelo consiste em atingir o ponto isoelétrico da proteína de maneira que ela se tome insolúvel ao agente de lavagem que, por sua vez, solubiliza os açúcares e demais componentes que não são interessantes na produção do farelo concentrado. Os objetivos, vantagens e demais características importantes da invenção em apreço poderão ser mais facilmente compreendidas quando lidas em conjunto com o processo de obtenção e a figura em anexo. Figura 1 - apresenta um fluxograma com as quantidades produzidas em cada equipamento. De acordo com as especificações hoje utilizadas no processo de produção de farelo concentrado pela Imcopa, utilizando como base de cálculo a quantidade de 1.000 toneladas por dia, ou 41,67 toneladas por hora. A presente invenção de "Processo Industrial de Produção do Farelo Concentrado de Soja e Melaço de Soja" utiliza como matéria-prima preferencial o 4/12 farelo hipro, proveniente da soja, após a extração do óleo, sendo compreendido por um processo que retira os açucares através de um composto de água e álcool etílico, com concentrações de álcool que podem variar de 20 até 100% em volume de álcool em água e é realizado em contracorrente dentro de um equipamento 5 denominado extrator e é neste equipamento onde ocorre a extração dos açúcares do farelo hipro. Após o extrator, o processo é dividido em duas correntes. Uma denominada “corrente líquida” e outra denominada “corrente sólida”, essas correntes se separam na saída do extrator e seguem caminhos diferentes. A corrente 10 líquida é chamada de miscela e é composta por álcool etílico, água e os açúcares que foram removidos do farelo. A corrente sólida é composta por farelo umedecido com a solução de álcool etílico e água. Como o extrator funciona em contracorrente, a entrada do farelo corresponde à saída da miscela e a entrada da solução alcoólica corresponde à saída do farelo, ou seja, o primeiro banho no farelo 15 é feito com a miscela mais concentrada, enquanto que o último banho do farelo é feito com a solução alcoólica pura, também denominada de solvente fresco. A corrente sólida segue para a dessolventização, secagem e resfriamento. Ao final destas operações, tem-se o farelo concentrado de soja que, de acordo com as especificações do produto, possui uma concentração de proteína em 20 base seca variando entre 60 a 75%. Mas preferencialmente de acordo com as especificações constantes na tabela 1. Já a corrente líquida segue para a desalcoolização, para recuperação de todo o álcool utilizado no processo e, finalmente, para a concentração dos açúcares, gerando o chamado melaço de soja, que é um produto composto de água e açúcares 25 com teores variando de 30 até 97% de açúcares em água. Mas preferencialmente com a composição de acordo com a tabela 2. O início do processo de extração ocorre na alimentação do farelo hipro nas roscas de alimentação do extrator. O extrator é o coração do processo de extração. É nele onde são removidos os açúcares presentes no farelo, fazendo com 30 que o teor de proteína aumente, produzindo o chamado SPC. Os extratores normalmente utilizados são os fabricados pela Crown Iron Works, DeSmet ou Rotocel. No extrator, além do farelo, é alimentado também álcool etílico em uma concentração que pode variar de 20 até 100% em volume de álcool em água. A temperatura de alimentação do álcool varia desde a temperatura ambiente até o ponto mais próximo possível do ponto de ebulição do álcool, sendo tanto melhor a extração quanto mais alta for a temperatura do álcool. A quantidade de álcool adicionada no extrator também varia. Essa variação ocorre de acordo com a quantidade de farelo que entra no extrator, sendo preferencialmente de 3 até 6 vezes, em litros de solução alcoólica por Kg de farelo, a quantidade de solução alcoólica em relação ao farelo. Por exemplo, para uma alimentação de 1 tonelada de farelo, deve-se alimentar no extrator uma quantidade de 3000 até 6000 litros de solução alcoólica. Essa solução deve ser alimentada continuamente no local onde saí o farelo fazendo, desta maneira, com que o último banho que o farelo recebe dentro do extrator seja feito com a solução alcoólica livre de açúcares. Para processo ser econômico, o farelo deve fazer um leito com altura que varia de 20 até 200 cm. Essa altura assegura uma boa percolação, desta maneira o processo flui com uma boa lavagem sobre a massa de farelo e assegura também uma quantidade viável de material dentro do extrator. O farelo pode ser alimentado no processo tanto frio quanto quente (proveniente diretamente da extração de óleo). Dentro do extrator, o farelo vai sendo levado por correntes em contracorrente com a solução alcoólica. O processo dentro do extrator é feito com vários banhos. Em cada um deles a quantidade de açúcar no farelo vai diminuindo enquanto que a quantidade de açúcar na solução alcoólica vai aumentando. A recirculação da miscela é feita por meio de bombas que retiram da tremonha anterior e passa o liquido para o próximo banho. O banho é feito com chuveiros que derramam a miscela por cima da camada de farelo. Durante a recirculação nas bombas, normalmente é utilizada uma camisa com vapor para que a miscela se mantenha aquecida durante todo o processo, facilitando o processo de extração dos açúcares. O farelo deve ter um tempo mínimo de residência dentro deste extrator até que seu teor de proteína tenha sido atingido. Conforme dito anteriormente, o extrator conta com duas saídas de produtos. Uma saída para a miscela e outra para o farelo. Primeiramente será descrito o processo para o farelo. O farelo, após sair do extrator é passado por uma prensa para a retirada do excesso de umidade. A prensa retira normalmente até 30 pontos percentuais de umidade do farelo. Esta umidade é para este processo, álcool e água. A umidade que a prensa retirou é realimentada no extrator, pois contém certa quantidade de solução alcoólica que poderá ser utilizada na extração. Essa realimentação dos líquidos das prensas normalmente é feita na parte superior da camada de farelo em um dos banhos do extrator. A umidade do farelo na entrada da prensa é normalmente de 45 até 75%. Na saída da prensa, o farelo possui uma umidade de 25 até 55%. Na prensa, o farelo é forçado a passar por uma das extremidades da prensa. Esta força remove parte da umidade deste farelo, fazendo um escoamento. Ao sair da prensa, o farelo é alimentado em um equipamento para sua dessolventização. Esse equipamento é normalmente denominado DT, ou dessolventizador. Neste equipamento ocorre a remoção do álcool que está umedecendo o farelo. Este álcool é recuperado para retomo posterior ao processo. Esta operação ocorre da mesma maneira que na extração de óleo, onde o hexano é recuperado do farelo para ser reutilizado na extração. O farelo é aquecido até que se atinja o ponto de ebulição do álcool nele contido. O álcool é arrastado sob forma de vapor e passa por um condensador onde esse álcool é condensado após troca térmica com água proveniente da torre de resfriamento. O álcool condensado é reenviado aos tanques de álcool para ser reaproveitados no processo. Além da recuperação de álcool, este equipamento também reduz a umidade do farelo. Neste equipamento, o farelo é alimentado na parte superior e vai descendo em contato direto com os pratos. Estes pratos contam com aquecimento por vapor que os deixam aquecidos. Esse calor dos pratos é passado ao farelo e desta maneira o álcool (nos primeiros pratos) e a água (nos pratos seguintes) vão sendo forçados para fora da superfície do farelo, por ebulição. Para facilitar o processo de recuperação do solvente e diminuição da umidade do farelo, alguns pratos contam com aquecimento direto, ou seja, injeção direta de vapor no farelo. Conforme o farelo desce dentro do equipamento, sua temperatura sobe, até que o farelo que deixa o DT possui uma temperatura que varia entre 90 - 107°C normalmente. A umidade usual na entrada e saída do DT está indicada na figura 1. Após deixar o DT, o farelo é alimentado para um secador, para que a umidade final do produto possa ser obtida. O secador abaixa a umidade do farelo de 20 - 25% para 8 - 15%. Esse processo ocorre por contato indireto de vapor com o farelo, por meio de um feixe tubular, aumentando sua temperatura. Na umidade de saída do secador, o farelo pode ser comercializado sem problema de contaminação de qualquer tipo. Depois do secador, o farelo deve ser resfriado em um resfriador. Neste equipamento o farelo entra com uma temperatura próxima a 85 °C e é resfriado com ar para uma temperatura próxima a temperatura ambiente. O resfriador, por injetar uma corrente de ar forçado contra o leito de farelo ajuda no processo de secagem deste farelo. Assim, a umidade pode cair até quatro ou cinco pontos percentuais após o produto passar pelo resfriador. Na saída do resfriador, o farelo está pronto para ser estocado e comercializado, dentro de suas especificações, conforme tabela 1. Além de utilizar um DT, um equipamento de secagem e um equipamento de resfriamento, pode-se utilizar um equipamento também conhecido como DTSR (dessolventizador - secador - resfriador, ou DTDC, do termo em inglês) que possui em um equipamento apenas, a função de dessolventização, secagem e resfriamento. Desta forma, o farelo sai de dentro deste equipamento já pronto para ser estocado e comercializado, dentro de suas especificações. Esse é o final do processo para o farelo (parte sólida). A miscela que deixa o extrator é enviada para recuperação de álcool e para a concentração dos açúcares. Esta etapa consiste de equipamentos de destilação que primeiramente separam o álcool da miscela, enviando o álcool para os tanques para sua reutilização e gerando o melaço de soja. Depois a água é evaporada do. melaço de soja, concentrando-o em açúcares de acordo com a especificação da tabela 2 A miscela da saída do extrator, concentrada em açúcares, é enviada aos tanques de miscela. Destes tanques a miscela é passada em filtros. Processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço de soja PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DO FARELO CONCENTRADO DE SOJA E MELAÇO DE SOJA. Refere-se a presente invenção ao campo técnico de farelo concentrado de soja e melaço de soja, os quais são utilizados como ração para animais, produção de álcool e outros derivados, mais especificamente a um processo industrial de produção do farelo concentrado de soja e melaço de soja. O processo consiste da extração dos açúcares do farelo obtido após a extração do óleo da soja, através da lavagem do farelo com água e álcool etílico. O farelo passa a ter uma concentração de proteína em base seca, que varia entre 60 a 75%. Estes percentuais permitem a utilização do farelo, como substituto alimentar para diversos animais, preferencialmente na substituição da farinha de peixe para piscicultura e aqúicultura (alimentação de peixes e camarões) e na substituição da proteína do leite para leitões em fase de amamentação. O melaço resultante é utilizado para fabricação de diversos produtos derivados. Após sua passagem pelo filtro, a miscela entra em um equipamento chamado evaporador. O evaporador possui preferencialmente dois efeitos em série de maneira que o corpo seguinte tenha um vácuo maior e, consequentemente, uma temperatura de ebulição mais baixa que o corpo anterior. Desta maneira, o vapor produzido em um corpo se transforma em energia para evaporar o produto que passa no corpo seguinte. Este equipamento utiliza como fonte de energia a sobra de vapor de outro equipamento que não teria mais aplicação no processo, mas que ainda é rico em energia. No processo de produção do farelo concentrado de soja, é utilizada como fonte de energia a sobra de vapor alcoólico proveniente da coluna de destilação, que é o próximo equipamento por onde a miscela vai ser alimentado. Este sistema utiliza para condensação dos vapores um condensador evaporativo. O fluxo da miscela neste equipamento é o seguinte: A miscela é bombeada para o cone de alimentação do primeiro estágio onde é atomizada para dentro do equipamento. Ao ser atomizada, a miscela se transforma em uma névoa que preenche uniformemente os tubos do corpo do estágio. Dentro destes tubos, a névoa absorve o calor dos vapores que a circundam pela parte externa dos tubos. Este calor adicionado na névoa de miscela e evapora parte do álcool contido. A miscela passa por um separador de gases e todo o líquido, ao final do primeiro estágio é bombeado para o segundo estágio do equipamento. No segundo estágio ocorre exatamente o mesmo descrito acima. A miscela que sai do segundo estágio passa por aquecedores que fazem parte do próprio equipamento para aumento de temperatura. Logo após a miscela é enviada para o tanque de alimentação da coluna de destilação. Os dois estágios descritos são similares quanto à forma de serem alimentados. A miscela sempre é alimentada pela parte superior do estágio através de um bico atomizador, vaporizando-se instantaneamente e preenchendo com uma névoa os tubos. Como fonte de energia do segundo estágio é utilizado o vapor de álcool proveniente da coluna de destilação. Para o primeiro estágio, é utilizado o vapor de álcool gerado no segundo estágio. O vapor de álcool utilizado como fonte de energia está sempre no lado externo dos tubos, enquanto a miscela está sempre no lado interno dos tubos. O condensado de vapor de álcool dos estágios é removido por bombas para tanques de álcool. O vapor alcoólico gerado no primeiro estágio é condensado no condensador evaporativo e enviado aos tanques de álcool. Na entrada dos evaporadores, a miscela está com uma concentração de sólidos solúveis de 2 até 7°Brix. Após recuperar parte do álcool, na saída dos evaporadores, a miscela está com uma concentração de sólidos solúveis de 9 até 13° Brix. A miscela da saída dos evaporadores entra em uma coluna de destilação. Essa coluna é responsável por desalcoolizar toda a miscela, recuperando todo álcool restante que é enviado para os tanques para ser reutilizado no processo. Já a miscela, agora desalcoolizada e chamada de melaço de soja sai na base da coluna de destilação com uma concentração de álcool próxima de zero (menor do que 0,03%) com uma concentração de sólidos solúveis entre 20 e 40° Brix é enviada para um tanque antes de ser alimentada na concentração. O aquecimento da coluna é feito de modo indireto, por reboilers, que propiciam a recuperação do condensado gerado pelo vapor de aquecimento. Esse condensado é novamente enviado para a caldeira. O melaço que sai da coluna de destilação é agora enviado para a concentração. A função dos concentradores é concentrar o teor de açúcar no melaço de soja dos 20 a 40 °Brix até 60 - 90 “Brix. A concentração usual de saída dos concentradores é de 75 °Brix. O processo de concentração do melaço é exatamente o mesmo da evaporação do álcool. Todo o principio é mantido. O concentrador possui preferencialmente quatro efeitos em série de maneira que o corpo seguinte tenha um vácuo maior e, consequentemente, uma temperatura de ebulição mais baixa que o corpo anterior. Desta maneira, o vapor produzido em um corpo se transforma em energia para evaporar o produto que passa no corpo seguinte. Na concentração é utilizado como fonte de energia vapor proveniente da caldeira (vapor de escape da turbina). Este sistema também utiliza para condensação dos vapores um condensador evaporativo. O melaço é passado em um pré-aquecedor antes de ser alimentado no primeiro efeito da concentração. O melaço é bombeado para o cone de alimentação do primeiro estágio onde é atomizado para dentro do equipamento. Ao ser atomizado, o melaço se transforma em uma névoa que preenche uniformemente os tubos do corpo do estágio. Dentro destes tubos, a névoa absorve o calor dos vapores que a circundam pela parte externa dos tubos. Este calor adicionado na névoa de melaço evapora parte da água contida, aumentando o volume dentro dos tubos. O melaço passa por um separador de gases e todo o líquido, ao final do primeiro estágio é bombeado para o segundo estágio do equipamento. O processo descrito acima é repetido no segundo, terceiro e quarto estágios. Na saída do quarto estágio está o melaço de soja de acordo com as especificações da tabela 2 e é enviado para o tanque de melaço. Todos os estágios são similares quanto à forma de serem alimentados. A água evaporada durante a concentração do melaço no quarto estágio é condensada no interior dos tubos do condensador evaporativo de onde é removido e reutilizado para condensar o vapor de água que está entrando no mesmo equipamento. Desta maneira, utiliza-se o próprio condensado para condensar o vapor de água no equipamento. A água recuperada do melaço de soja que foi concentrado pode ser enviada a caldeira ou descartada. O vácuo (retirada do ar) nestes equipamentos é feito com a utilização de ejetores e condensadores. Esse é o processo industrial de produção de farelo concentrado de soja e do melaço de soja. Tabela 1 - Especificações e informações nutricionais usuais do farelo concentrado de soja com o teor de 60% de proteína. Especificações: PARÂMETROS UNIDADE VALORES 1 Proteína (N x 6,25) tal % 60.0 | qual Óleo % 2.0 | Fibra % 5.0 Cinzas % 5.0 | Umidade % 10.0 Atividade de Inibidor de mg/g 3.0 Tripsina Informações nutricionais: PARÂMETRO UNIDADE IMCOSOY 60 QUANTIDADE IMCOSOY 70 QUANTIDADE : Energia Kcal 287 310 Energia KJ 1201 1298 Proteína B 60 >65 Lipídeos Totais (gordura) g 1,1 1,1 Gorduras Saturadas Totais g 0,25 Gorduras Monoinsaturadas g 0,25 Totais Gorduras Polinsaturadas Totais B 0,60 Colesterol mg Não Detectado Carboidratos (por diferença) g 8 6 Glicose g Não Detectado Não Detectado Frutose g 0,25 0,15 Galactose g 0,25 0,15 Lactose g 0,00 0,00 Sacarose g 2,00 1,20 Rafinose g 2,00 1,50 Estaquiose g 3,50 3,00 Sódio mg 4,20 4,00 Fibras Alimentares Totais g 20 18,50 Vitamina A IU <3 Vitamina E (como alfa- mg 0,15 tocoferol) Vitamina E IU <1 Tiamina mg 0,07 Riboflavina mg <0,02 Vitamina B6 mg 0,18 Cálcio mg 370 Fósforo mg 771 Magnésio mg 367 Ferro mg 20 Zinco mg 5 Cinzas mg 6 Água g 10 PARÂMETRO UNIDADE IMCOSOY 60 IMCOSOY 70 QUANTIDADE QUANTIDADE Ácido Merístico g <0,01 Ácido Palmítico g . . 0,15 Ácido Esteárico g 0,05 Ácido Oléico g 0,23 Ácido Linoléico g <0,01 Ácido Linolênico g 0,07 Histidina g 1,28 Isoleucina g 2,45 Leucina g 4,10 Lisina g 3,00 Metionina g 0,76 Metionina + Cistina g 1,46 Fenilalanina g 2,70 Tirosina g 1,95 Fenilalanina + Tirosina g 4,70 Treonina g 2,19 Valina g 2,52 Arginina g 4,00 Alanina .....g 2,39 Ácido Aspártico g 5,75 Ácido Glutâmico .........g..... 9,75 Glicina g 2,26 Prolina B 2,71 Serina g 3,15 Atividade de Inibidor de mg/g 3,00 Proteína Glicina Beta-Conglicinina Lee tina PPm ppm ppm máx 3 máx 2 máx 1 Tabela 2 - Especificações usuais do melaço de soja com concentração de 75 °Brix. Especificações: PARÂMETROS UNIDADE VALORES (Intervalo) 1 Umidade % 20-30 Sólidos Totais % 70-80 i Cinzas % 16-20 Açúcares 'Brix 75 Glicose % 0,20 - 0,50 Frutose % 1,0-1,5 j Galactose % 2,6 -3,0 Sacarose % 17-26 i Rafinose % 9-10 Estaquiose % 17-19 : Carboidratos Totais % 54-60

Um comentário:

  1. Meu testemunho Olá a todos. Estou aqui para testemunhar como obtive meu empréstimo do Sr. Benjamin, depois de me candidatar várias vezes a vários credores que prometeram ajudar, mas nunca me deram o empréstimo. Até que um amigo meu me apresentei ao Sr.Benjamin Lee prometeu me ajudar e, de fato, ele fez o que prometeu sem qualquer forma de atraso. Nunca pensei que ainda houvesse credores confiáveis até conhecer o Sr. Benjamin Lee, que de fato ajudou com o empréstimo e mudou minha crença. Não sei se você precisa de um empréstimo genuíno e urgente. Entre em contato com o Sr. Benjamin via WhatsApp + 1-989-394-3740 e seu e-mail: lfdsloans@outlook.com obrigado.

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